segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

As minhas filhas, minhas melhores amigas...

Sem desprimor para o F. que é a minha paixão, o único homem da minha vida, como lhe digo na brincadeira - o meu pai faleceu e estou separada - e por quem tenho um amor sem fim, as manas são sem dúvidas as minhas grandes amigas.
Já têm idade para cumplicidade. Já percebem os meus sentimentos, e conhecem-me tão, mas tão bem...
Eu percebo-as a milhas, consigo ler o olhar de cada uma delas, o franzir de olhos, o retorcer no rosto, o encolher dos lábios... Sei ver o que sentem e o que pensam a muita distância, sem uma palavra... uma empatia que só nós percebemos...
Mas a parte engraçada é que elas também me conseguem ler como um livro aberto. Sou transparente para as manas. Percebem cada um dos meus sentimentos, sabem ver quando estou triste, quando estou feliz, quando estou cansada, quando estou pensativa, quando estou preocupada... sabem ver tão bem o que estou a sentir...
E é engraçado, pois já temos conversas de amigas, mas como mãe e filhas.
Eu sempre disse que não seria a melhor amiga das minhas filhas, mas sim a mãe delas. E mantenho.
Sou mãe delas, não me posso demitir desse papel, pois cabe-me a mim educar, repreender um comportamento errado, aconselhar com base na minha experiência, aconchegar quando estão tristes, castigar algo grave e premiar o sucesso.
Mas, sem me afastar, do meu papel de mãe e educadora, sou amiga delas.
É verdade que têm as melhores amigas, das idades delas, da escola, das actividades, e eu adoro toda e cada uma dessas amigas - quem meus filhos beija, minha boca adoça -, mas em casa, comigo, podemos brincar e ser cúmplices como amigas - respeitando os limites da nossa relação maternal.
Gosto de saber dos seus sentimentos, as paixonetas típicas da idade, os coleguinhas que por elas se apaixonam - uns correspondidos, outros nem tanto - as brincadeiras na escola, as músicas que ouvem... Adoro conhecer a vida delas.
Não me imiscuo na sua vida, mas aconselho, com maior ou menor seriedade de acordo com o que a situação exige, mas acho tanta piada a vê-las crescer... Tanta!
E tenho sido surpreendida pela Mg.
Com efeito, a Mi sempre foi a minha companheira, com uma empatia enorme comigo e como tal sempre se relacionou comigo sem ser necessário palavras. Olhamos uma para a outra e sabemos o que nos vai na alma. Comunicamos em silêncio. Eu sei o que ela está a pensar de tudo o que se está a passar na nossa família e ela sabe o que eu penso.
A Mg sempre foi arisca e fugia de tudo o que era conversas sérias, mas agora cresceu tanto com tudo o que nos aconteceu.
À pouco, enquanto lhe secava o cabelo ela queria saber o que eu sentia do que se passou. Se eu aceitaria o pai de volta - note-se que isso nem está em questão... E quando lhe disse que não, umas lágrimas encheram-lhe os olhos, mas eu expliquei que estava bem com isso.
A Mg, caladita no seu jeito de ser queria saber que eu arranjaria alguém para ser feliz. É só o que quer, que eu seja feliz.
Adorei ver a minha filhota deitar cá para fora os seus sentimentos e mostrar o quanto está preocupada comigo. Ela cresceu tanto... Tanto...
Agora tenho duas cúmplices, duas companheiras de vida, que neste momento estão decididas a proteger-me e a fazer-me felizes.
Mal sabem que me fazem felizes pelo simples facto de serem minhas filhas - e o F. também!
Ser mãe de menino é ganhar um namorado para a vida, mas de menina é ganhar uma amiga e eu ganhei duas!
É nestes momentos que me sinto enormemente abençoada por ser mãe destas três crianças maravilhosas e únicas... Amo-os tanto...

domingo, 28 de fevereiro de 2016

As crianças e as brincadeiras - Legos, Jogos de mesa e de tabuleiro, bicicletas e outros...

Sou especialmente avessa aos jogos de computador, tablet, playstation e sucedâneos...
Sei que é uma maneira fácil e de sucesso garantido de entreter os miúdos, mas não me agrada.
Não acho que seja adequada ao desenvolvimento dos miúdos e afasta-os das suas competências sociais e afectivas. Para além de que os inibe de se relacionarem com terceiros e impede-os de fazerem actividades ao ar livre.
Porque não é este o entendimento do pai dos meus filhotes, sei que o mesmo os ocupa com tais jogos, o que entendo, uma vez que é também a sua diversão preferida e assim é uma forma de brincar e interagir com eles, mas não é a minha maneira de pensar.
Ainda hoje lhes disse que não sei e não quero saber jogar playstation...
Por tudo isto, hoje consegui convencê-los a brincar com outras coisas.
De manhã, após a minha caminhada fui agradavelmente supreendida pelos mais novos que estavam a brincar com legos, montando, desmontando, criando histórias. Fiquei tão feliz.
De tarde, depois de uma sesta partilhada com os três... Eu como é óbvio não dormi... Aliás, a única que dormiu foi a Mg, consegui que fossem andar de bicicleta. Sei que foi pouco tempo, mas foram e gostaram e querem repetir...
Agora estão ali, os três, depois de jantar a jogar Uno Royal... Um jogo de mesa, com cartas e muita, mesmo muita brincadeira. Fartam-se de rir, gritar, cantar e brincar!
Estou deliciada e sei que se estão a divertir muito mais do que com qualquer jogo de computador.
Estão a brincar, estão a divertir-se e estão juntos, o que reforça os laços afectivos entre irmãos.
Eu não posso - tenho trabalho para adiantar - mas se pudesse estava ali, com eles, a brincar!
É a minha opinião... Prefiro brincar, passear, estar na rua, brincar com legos ou com jogos de tabuleiro do que com jogos de computador, mas é só a minha opinião...

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Os filhos do/a companheiro/a...

Hoje os 3 foram conhecer a namorada do Pai.
Estou com sentimentos dúbios.
Por um lado quero que estejam bem e felizes e espero que estejam a gostar. Espero que gostem da namorada do pai e se dêem bem com ela para que fiquem tranquilos e tudo corra pelo melhor. Afinal, é a namorada do pai. Não tem de ser minha amiga - e provavelmente nunca o será - mas se gostar e tratar bem os meus filhos eu estarei feliz e agradecida.
Mas, por outro lado, são os meus filhos, os meus bebés, os seres que mais amo. Não nego que sinto algum frio na barriga. Talvez alguns ciúmes e receio. Sou mãe, e é normal.
Mas agora penso...
E ela, a namorada do pai, como estará? Ficou com o homem e saem-lhe na rifa três crianças, de 12, 10 e 6 anos de idade. Crianças que embora meigas, respeitadoras e doces (sou suspeita) têm uma vivência que ela desconhece.
Sinceramente não sei o que ela sente, mas sei o que sentiria. Algum pânico mesmo...
Sou super mãe galinha, adoro crianças e a minha tendência é para me apaixonar quando conheço qualquer criança e criar logo laços afectivos, mas numa situação destas tenho medo.
Talvez por conhecer demasiado bem crianças, sei que é preciso criar empatia com elas, não forçar a nossa presença e deixá-las irem-se adaptando a uma nova realidade.
Mas imagino-me numa situação idêntica e penso o que faria.
Em primeiro lugar, admito que teria medo que a criança não sentisse empatia comigo. Sei criar empatia com qualquer criança, sei como chegar a elas, mas numa situação destas acho que a minha espontaneidade estaria afectada pela situação.
Tenho a certeza que nos primeiros contactos seria pouco intrusiva de modo a que a criança apenas me conhecesse, se habituasse à minha presença, sem sentir que estava a tentar ganhar apenas a sua simpatia - se eu não gosto de pessoas demasiado simpáticas à primeira vista, acho que não o devo ser...
Mas sei que depois do primeiro encontro, aquela criança já teria conquistado o meu coração...
Aí surgiria o segundo medo: e se me afeiçoar e depois acabar por haver afastamento? Isso já me ia custar horrores.
Mas, seguindo...
Depois de conhecer a criança, de gostar dela e me sentir mais segura, começaria a fase da conquista, com carinho, amor, brincadeira e cumplicidade. Acho que é assim que se ganha o coração de uma criança. É assim que eu faria.
Como já disse, gostava de refazer a minha vida e, na minha idade, a probabilidade de o fazer com alguém já pai é o normal. Por isso penso o que sentiria...
Sei que os meus filhos, que querem é mais irmãos - ainda que não fosse um irmão na realidade - e são doidos por crianças iriam achar a ideia fantástica. A Mariana, mãezona como eu, baba-se pela ideia de mais uma criança em casa, e os mais pequenos seguem-lhe os passos.
Eu...
Sem tentar substituir a mãe - sim, porque os meus filhos têm mãe, que sou eu, e os filhos dos outros também têm - acho que não teria dificuldade nenhuma em acolher mais uma (ou mais) crianças no meu coração.
Aliás, se gostar do pai, gostarei automaticamente dos seus frutos...
Por mim não será problema.
Se ao refazer a vida o escolhido tiver filhos será mais um motivo de alegria, mais um motivo de felicidade.
Adoro crianças e famílias enormes, por isso até gostaria.
Sei que amarei qualquer filho de um companheiro que  tenha no futuro.
Não como mãe, pois não o serei, mas como amiga, cúmplice, cuidadora e adulta de confiança.
Tenho curiosidade pelo meu futuro, mas é uma ideia que me agrada!
Por tudo isto, acredito que a tarefa da namorada do pai hoje seja complexa, mas espero que tudo corra bem e que ela consiga amar os meus filhos como eu sei que faria.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Duas casas, duas famílias...Onde ficar, com quem ficar, quanto tempo ficar...

Porque ainda não formalizámos o divórcio e a regulação das responsabilidades parentais, eu e o pai dos 3 andamos a estudar o que será melhor para eles.
A guarda conjunta é óbvia. A tomada de decisões sobre o futuro dos nossos filhos tem de ser conjunta. Somos pais deles, queremos o melhor para eles e por isso temos de participar ambos em todas as decisões que lhes digam respeito. Aliás, ficando a amizade e o respeito por todos, parece-me indubitável que é assim e que entre nós sempre correrá bem.
Mas e quanto à residência? Com quem ficam os meninos?
A nossa decisão, foi desde o início que os meninos ficam comigo.
Mas e quando vêem o pai? De 15 em 15 dias passam um fim de semana com o pai?
Parece-nos muito pouco. Isso é ser pai de 15 em 15 dias e não é isso que pretendemos.
Residência alternada, é capaz de ser complicado considerando que os meninos terão actividades extracurriculares, terão épocas de testes e a casa do pai é relativamente longe da escola que escolheremos.
Mas quando não há testes ou actividades e mesmo havendo, se der para articular, porque não irem para casa do pai uma ou duas noites por semana? Se todos estiverem de acordo será uma maneira de estarem mais tempo com o pai.
É claro que só de pensar e escrever isto me custa horrores. Eu nunca estive afastada dos meus filhos. Nunca...
Não me imagino sequer uma noite sem os ter, mas se é essencial para o desenvolvimento deles e reforço dos laços afectivos com o pai, então terei de colocar o meu coração de lado e apoiar esta decisão.
Se eles estiverem bem, eu estarei bem.
O bem estar deles e o crescimento saudável é o mais importante.
Não sou eu. Sou só a mãe deles... Eles não me pertencem, em termos de propriedade.
Por isso acho que tentaremos que tudo dê certo para eles. Sempre e acima de tudo respeitando as vontades deles. O que querem. Se querem ir ou ficar. Jantar ou dormir....
Terão sempre duas casas, duas famílias que os amam...
E precisam tanto da mãe como do pai, por isso tenho de colocar o meu amor egoísta de lado e amá-los tanto que a felicidade deles seja o meu único objectivo. Único mesmo.
Só quero que sejam felizes. E eles estão a crescer e terão sempre asas para voar, sabendo que têm sempre um (neste caso dois) ninhos para onde voltar...

Que dizer quando um filho nos diz que quer a vida antiga...

Ver um filho triste é a maior dor de uma mãe, vê-los sofrer e não poder tirar as dores. Quem me dera sofrer por eles, ter dores por eles, ter dúvidas por eles, ter ansiedade por eles... Quem me dera...
Hoje, o F. começou a chorar a dizer que queria a vida antiga. Abracei-o com o maior carinho possível e deixei-o chorar. É bom chorar quando estamos tristes... limpa os olhos, mas acima de tudo limpa a alma.
O F. dizia-me que nunca mais seria feliz, que nunca mais voltaria a ter os pais juntos e que isso o faria feliz. Disse que agora estava menos tempo com o pai - neste momento ainda não conseguimos organizar fins-de-semana e dias pois estão a adaptar-se - e que sabia que depois, para estar com o pai estaria sem mim. Ele só tem 6 anos, mas verbaliza com precisão tudo o que sente. É verdadeiro e consegue explicar o que sente sem dificuldade.
Eu fiquei sem palavras, com o coração partido, enquanto o abraçava. O pai ficou a sofrer também. Depois foi para o colinho do pai onde recebeu mais mimos.
Mas os mimos dos pais não chegavam hoje. A vida do F. nunca mais será a mesma e ele sabe disso e não gosta. Queria os pais juntos de novo. Perante a minha afirmação de que isso é impossível, ou seja, que os pais nunca mais voltarão a ser um casal, o F. perguntava porquê?... Mas nós já lhe explicámos tanta vez...
Hoje, a tristeza continuava... Já perdeu a namorada (a sua querida Leonor, que vive actualmente nos Estados Unidos) e  daqui a uma semana um dos dois melhores amigos vai viver para Londres...
Dizia-me o F. que já perdeu a namorada, o melhor amiguinho e quando for viver para Lisboa vai perder os restantes amigos e vai ter saudades da vila onde vivemos. E hoje não se lembrou do avô (o meu pai) que faleceu há menos de 3 anos, mas por quem o F. ainda chora por não ter memórias dele.
O F. tem razão. Tem perdido muita gente em pouco tempo. O avô (para a estrelinha), a namorada (para o estrangeiro), o melhor amigo (também para o estrangeiro), a família (pelo divórcio) e vai perder todos os outros amiguinhos e amiguinhas que conhece desde bebé.
Custa-me tanto vê-lo sofrer. Que lhe dizer? O que fazer? Restou-me dar miminhos, tal como o pai, e esperar que se acalmasse.
Já adormeceu, está tranquilo, mas o meu coração gostava de poder ficar com a suas dores...
Sei que amanhã ou outro dia, ele voltará a pensar e a chorar e a questionar o mesmo, mas acredito que a dor vá diminuindo e ele se vá adaptando com calma à nova vida.
Em Lisboa, o local onde vamos viver é calmo, tem muitas crianças e poderá brincar com elas. O F. tem facilidade em fazer amigos e em breve estará repleto de novas amizades, numa nova vida, num novo mundo e estará feliz.
Os pais não voltarão a estar juntos como um casal, mas seremos sempre os pais dele e estaremos ao seu lado, juntos enquanto pais, para o apoiar. Isso sei que será sempre assim e fico mais tranquila.
O F. e as manas vão ficar bem, mas custa vê-los sofrer....

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O primeiro toque... o amor que nasce com eles e cresce todos os dias

Vou ser sincera e talvez politicamente incorrecta... mas quando estava grávida dos 3 eu não sabia o que era o verdadeiro amor de mãe (quer dizer... na Mg e no F eu já sabia o que ali vinha)... Mas a verdade é que o primeiro toque em cada um dos meus filhos nunca me sairá da cabeça e sei que foi ali, naquele momento e não antes que os amei profundamente, como nunca tinha amado até ali, nada nem ninguém...
A gravidez da Mi não foi fácil. Antes de engravidar dela tive um aborto espontâneo às 9 semanas.. perdi em casa e vi que já estava formado o feto... Para mim foi como perder um filho e até hoje não consigo esquecer a dor e aquele momento. Seria o meu primeiro filho.
Claro que na gravidez da Mi estive sempre em pânico, com medo de a perder. Felizmente a gravidez correu bem e ela foi-se desenvolvendo saudável, mas estava grávida de 5 meses quando fui colocada em Soure, perto de Coimbra. Fiquei a viver em casa dos meus sogros, mas estive cerca de 2 meses até vir definitivamente para Lisboa com gravidez de risco...
O parto foi complicado, pois a malandra decidiu encaixar de lado e lá teve de ser de cesariana...
Mas a verdade é que eu já tinha amor à minha filha durante a gravidez, mas nada como o que se seguiu.
Lembro-me das nossas viagens todas as semanas, em que ela se movia de acordo com as músicas que tocavam no rádio. Adorava Robin Williams e a música Feel era o êxtase para ela... Não parava de se mexer dentro da barriga...
Mas quando ela nasceu... Senti uma explosão de sentimentos que até hoje me acompanha. Tiraram-na de cesariana, eu estava acordada e vi de relance a minha filha, enquanto a foram limpar, tratar e arranjar. Ela chorou o tempo todo e a minha preocupação era decorar aquele choro... Cerca de 5/10 minutos depois trouxeram-na para junto de mim. Eu desconhecia o que era ser mãe...
Eu, como mãe, também nascera há 5 minutos...
Mas assim que aproximaram a Mi de mim... assim que a vi ao meu lado da primeira vez... assim que o meu rosto tocou no dela veio um amor tão, mas tão grande que ainda hoje o sinto a sair do meu peito por não caber apenas dentro dele... (Já estou a chorar enquanto escrevo, claro...) Chamei o seu nome calmamente e beijei-a pela primeira vez... que toque suave... ali estava a minha filha, a minha primeira filha... Ela parou de chorar de imediato... abocanhou-me a bochecha e senti a ligação mais profunda que é possível sentir a alguém.
Ali nasceu verdadeiramente o meu amor de mãe, que teima em crescer de dia para dia ao ponto de ser sufocante em certos momentos...
Com a Mg, foi já um pouco diferente. Eu sabia que a amaria loucamente, como amei e amo...
Mas a gravidez da Mg foi muito complicada por um falso positivo no teste de rastreio das deficiências de cromossomas. A Mg tinha uma probabilidade de 1 para 42 de ter trissomia 18. Foi só um falso positivo - como há tantos - mas que me obrigou a tomar a decisão do que faria se ela tivesse a trissomia 18 e consequentemente a fazer a amniocintese. Foi horrível.
O medo de perder a bebé, pela amniocintese ou por IVG...
Eu queria tanto outra menina e soube na amniocintese que era uma menina...
Durante 15 dias, até ter o resultado, tive sentimentos ambíguos e ambivalentes... Afeiçoar-me ou não aquela criança que eu já sentia mexer dentro de mim e que já amava...
Felizmente estava tudo bem com a Mg e nasceu perfeitinha, num parto natural, super rápido e com recuperação perfeita.
Mas se eu a amava, perdi-me loucamente de amores por ela quando a conheci cara a cara. Quando a vi pela primeira vez, tão perfeita, tão linda, e esfomeada pois só queria mamar... eheheh
Também com a Mg o primeiro toque dela marcou toda paixão para a vida. Se a amava, passei a amar tanto mais... tanto mais mesmo... e não pára de crescer este amor
O F foi o que me deu uma gravidez mais tranquila (estava a guardar-se para o parto)... não fora a surpresa de inicialmente me ter sido dito que era uma menina - seria Madalena - e na ecografia morfológica saber que era um menino. Fiquei fula... Eu que tanto queria outra menina, afinal ia ter um rapaz... não gostei da ideia, mas actualmente sei que foi o melhor que me aconteceu.
O F., infelizmente não conheci no parto... depois de uma gravidez estupenda, o reguila resolveu complicar o parto. Quando estava já com a dilatação completa ele entrou em sofrimento devido ao cordão umbilical à volta do pescoço, e com a movimentação dele a cicatriz uterina da cesariana da Mi rasgou.
Teve de nascer de cesariana de urgência e a coisa não ia correndo bem. Segundo a médica, eu e o F somos um exemplo de que em medicina há milagres, pois nem ele nem eu ficámos com sequelas e a médica conseguiu salvar o meu útero. Fiquei com uma cicatriz igual a qualquer cesariana e segundo a médica posso ter mais filhos, sem problemas, até gémeos como me disse em brincadeira.
Quando acordei da anestesia a minha primeira pergunta foi onde estava o meu filho e se estava bem. Estava sim e pouco depois conheci o meu príncipe encantado... Se eu já tinha sentido uma explosão com as manas, com o F. foi ainda mais forte e mais pujante pois eu sabia o risco que ambos corremos.
Tocar nele, sentir o seu toque suave, o seu abocanhar nas minhas bochechas foi incrível... E a verdade é que aquele amor cresce tanto de dia para dia que me ultrapassa tanto... e em tanto...
Dos 3, tenho a certeza que o primeiro olhar, o primeiro toque, o primeiro cheiro... tudo me marcou para sempre... ali começou esta aventura da maternidade e o meu amor por eles cresceu como nunca imaginei ser possível amar alguém assim.
Hoje, adoro olhar para eles, ver o que cresceram e como cresceram... tocar-lhes e sentir a pele deles... Cheirar aquele cheirinho característico de cada um em que de olhos fechados em conseguiria identificar cada um dos meus filhos entre uma multidão...
Ouvir a sua voz, em especial quando me chamam... Mãe... a melhor palavra que posso ouvir nos meus dias...
Foi com o primeiro toque que os amei perdidamente, mas é com o passar do tempo que os amo cada vez mais e mais e mais...

Antigo blogue - http://mama-de-3.blogspot.pt/

Para quem só agora me segue, aqui deixo o link para o antigo blogue da mamã de três http://mama-de-3.blogspot.pt/
Podem aí ler os meus pensamentos e opiniões que ali fui partilhando.
Obrigada

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Pedir ajuda para lidar com os filhos na altura do divórcio

Sabemos que não é fácil lidar com as crianças na altura do divórcio. Há medos, anseios, receios que elas têm e nem sempre manifestam. Como alguém me disse: "O mundo deles vai desabar, pois as pessoas que mais amam no mundo, os pais, vão se separar". É verdade. O mundo deles desaba.
Mas podemos minimizar essa tristeza, essa dor e esse sofrimentos deles. Pedir ajuda a quem sabe e é especialista nesta área pareceu-me a melhor solução - a que o pai dos 3 aderiu convictamente. 
Falámos com a Dr.ª Eva Delgado-Martins, psicóloga, Doutorada em Programas de Educação Parental, Autora dos livros "Casa de Pais... Escola de Filhos" e "Conversas com Pais"e especialista nesta área.
Não tenho palavras para descrever a importância do auxílio da Dr.ª Eva. Ouviu-nos, percebeu a nossa realidade familiar, bem como os nossos filhos e encaminhou-nos nesta fase. O que devíamos fazer, como devíamos contar, em que ambiente, com que palavras. O que evitar, como reagir de acordo com cada criança. Foi fantástico o seu apoio e foi das decisões mais acertadas que tomei.
Para além de nos preparar para este momento fulcral, a Dr.ª Eva ainda nos orientou em quanto futuro ex-casal e pais divorciados de 3 filhos menores. Foi fundamental.
A preocupação com o bem estar dos meus filhos é tão genuína, tão verdadeira, que desde então a Dr.ª Eva tem procurado acompanhar o desenvolvimento desta situação, aconselhando nos momentos mais importantes e uma vez mais digo que o seu apoio foi essencial neste caminho que traçámos.
Tenho pena de mais casais não procurarem ajuda. É um momento demasiado importante na nossa vida e dos nossos filhos para o ignorarmos e tratar com leveza.
Correu tudo bem até agora e os 3 estão bem e tranquilos, mas tenho a certeza que devo grande parte dessa tranquilidade e felicidade dos meus filhos à Dr.ª Eva Delgado-Martins.
Aproveito este momento para agradecer publicamente à Dr.ª Eva, por todo o apoio, toda a disponibilidade prestada e todo o carinho com que nos ajudou e ajuda nesta fase da nossa vida. Foi um ponto chave na nossa vida.
A todos os pais que estejam numa situação de ruptura conjugal e tenham filhos menores, aconselho vivamente procurarem ajuda de especialista nesta área e, obviamente, recomendo a Dr.ª Eva Delgado-Martins, cuja página do facebook podem encontrar aqui: https://www.facebook.com/Delgadomartinseva/?fref=ts

Página do facebook da Dr.ª Eva Delgado Martins



Não, a mãe não tem namorado! Bolas... parem de perguntar.

Nos últimos dias, tenho ouvido a mesma pergunta todos os dias. Mãe não tens namorado? Já chega...
Explicando...
O pai dos 3 contou-lhes (e bem) que tem namorada. O 3 acharam hilariante e andam todos contentes por conhecer a "madrasta". Até aqui tudo bem. É a ordem natural da vida.
Mas os 3 agora acham que eu também devia ter namorado e perguntam "n" vezes porque não tenho namorado, se vou ter namorado e quando...
A sério...não há pachorra.
Quando contei do divórcio a familiares e amigos mais próximos, a questão que imediatamente me colocaram foi: Mas tens alguém? NÃO! Não tinha nem tenho ninguém.
Eu sei que sempre fui mais faladora, mais brincalhona, mais de viver a vida, mas era incapaz de o fazer. Jamais trairia alguém. Jamais.
Sei que de facto com a separação eu passei a ter mais atenção com o meu aspecto, passei a cuidar-me mais, a ter cuidado com a alimentação e a fazer exercício, voltei a pintar-me amiúde e a vestir como sempre gostei. Mas fiz isso por mim e para mim. Não pela separação. Foi pela minha auto-estima.
Não mudei por ninguém e muito menos por um "namorado".
Já tenho pouca paciência para esta pergunta. E agora está na agenda do dia... Mãe, tens namorado? NÃO!
E chateia-me a pergunta por dois motivos: o primeiro porque não tenho e chateia ter de responder sucessivas vezes... o segundo porque é óbvio que gostaria de vir a ter, mas tenho a vida virada do avesso.
Ainda não tenho a questão da casa totalmente resolvida - mas já encaminhada -...
Não tenho a escola dos miúdos tratada...
Não tenho sequer o divórcio assinado e a regulação das responsabilidades parentais resolvida...
Não tenho o meu coração e a minha cabeça em sintonia (Um diz vai a outra diz está quieta)...
Por isto tudo... perguntarem-me se tenho namorado já me irrita.
Até porque sei que os miúdos fazem isso porque me querem ver feliz e acham que assim serei, mas eu acho que numa altura em que vão conhecer a namorada do pai não precisariam de mais uma pessoa.
Têm sido tantas alterações na vida deles que neste momento eu não quero ser foco de ansiedade, mas apenas de tranquilidade, por isso tudo, não, a mãe não tem namorado...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Casa nova...

A nossa vida está um reboliço e decidi, com o divórcio do pai dos 3, regressar à minha cidade de origem. Lisboa...
Quando a Mi nasceu comprámos um terreno num condomínio fantástico, construímos a casa dos nosso sonhos (e dos sonhos da grande maioria das pessoas), com piscina, vista directa para o Campo de Golfe, imenso terreno para os miúdos brincarem.
Uma casa tão grande que fazia corrente de ar com todas as janelas fechadas devido à existência de um mezanino em cada ponta da casa e um corredor amplo no rés do chão a ligá-los... Uma casa tão grande que se estivesse na sala tinha de telefonar para quem estava no quarto pois mesmo gritando não me ouviam... Uma casa tão grande que os miúdos não queriam brincar nos quartos pois estavam demasiado longe de nós que estávamos na sala...
Vivemos nessa casa cerca de 7 anos. Fui ali feliz.
O F. nasceu quando ali vivíamos... ali passou os primeiros aninhos, ali começou a andar e a falar... Fui realmente feliz naquela casa.
Porém, quando o meu pai faleceu descobrimos que estávamos demasiado isolados - não nos apercebíamos pois era o meu pai que fazia a grande maioria das deslocações à vila...
As escolas dos meninos e as suas actividades ficavam a 12 km's de distância... O supermercado mais próximo ficava a 12 km's de distância...
Os miúdos não queriam viver longe da Vila e sinceramente nós também não...
Decidimos e vendemos a casa num ápice.
Na Vila comprámos um terreno onde iríamos construir a segunda casa dos nossos sonhos. Mais pequena, com adequação à nossa realidade familiar, mas seria como idealizávamos. Sabíamos o que queríamos.
Ficámos então, onde estou ainda, numa casa arrendada até construir essa casa que nem sequer chegou a ser projectada... Ficou nos nossos pensamentos, ficou nos nossos projectos mentais... ficou nas nossas fantasias.
Agora tive de decidir o que fazer. Ficar na Vila onde os meus filhos cresceram ou regressar à cidade que me viu crescer. Decidi, com o acordo dos 3 regressar a Lisboa.
A Mi queria muito vir viver para Lisboa e já ponderava vir para casa da avó para estudar numa escola com melhores perspectivas de futuro.
A Mg ficou reticente, pois é muito ligada aos amigos, mas percebeu que recomeçar é fundamental.
O F faz amigos com imensa facilidade e até achou piada.
A procura da casa ideal tem sido complicada. Começámos no Bairro onde nasci e cresci e fomos andando para o centro de Lisboa.
Procurámos boas acessibilidades em termos de transportes e serviços.
Queríamos uma casa que pudéssemos chamar de Lar... o nosso lar...
O lar onde os 3 continuarão a crescer, numa zona onde encontrarão novos amigos, onde poderão passear, brincar e voltar a ser feliz, numa cidade que tanto tem para lhes oferecer...
Um lar onde eu poderei ser feliz novamente. Onde poderei reencontrar a minha estabilidade, o meu conforto, a minha tranquilidade e onde poderei voltar a sonhar e a acreditar...
Um lar para ser feliz...
Será que já a encontrámos. É possível... O futuro o dirá e talvez tenha notícias em breve.
Mas independentemente de tudo isto, a verdade é que acho que recomeçar faz todo o sentido numa casa nova.
Mudar de estado civil. Mudar de casa. Mudar de cidade. Mudar... é a palavra de ordem e a casa nova faz parte dessa mudança...

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Refazer a vida amorosa... Nova família, mais filhos?

Se para qualquer criança a ideia de os pais refazerem a sua vida os poderia chocar profundamente, para os meus filhotes é algo que nem sequer questionam e encaram com normalidade.
Na sequência das muitas dúvidas que têm tido, decidi explicar-lhes que os pais iriam refazer a sua vida afectiva, mais cedo ou mais tarde. A muito custo e com muito tacto fui explicando que somos ambos muito jovens e que é perfeitamente normal que o pai ou eu, ou ambos, encontremos alguém por quem nos possamos vir a apaixonar e até amar. As manas, com quem eu falava, acharam isso tudo muito bem, pois apenas nos querem ver felizes, mas eis que me surpreendem de forma engraçada.
A Mg, a princesa que normalmente menos se manifesta pergunta-me com um ar engraçadíssimo: Mãe, e podemos ter mais irmãos? Achei fantástica a pergunta. A única questão que assolou a mente da minha filhota foi saber se podia ter mais irmãos.
Sei que os 3, em especial as manas, sempre quiseram mais manos. Aliás, era um projecto essencialmente meu ter mais filhos... idealizava 5 filhos... e sempre o partilhei com os 3, e talvez por isso sempre achámos que a família iria aumentar um dia. Não aconteceu, é verdade...
Mas, perante a pergunta da Mg pensei, e porque não? Se refizer a minha vida amorosa é claro que gostaria de ter mais filhos. Acho que faria parte da evolução natural. Sou ainda suficientemente jovem para isso, para pensar em ter mais filhos.
Claro que pode nunca acontecer, posso nunca ter mais filhos se não refizer a minha vida amorosa, ou a refizer apenas daqui a alguns anos, mas se se proporcionar porque não?
As manas adoraram a minha resposta, e como tal fizeram-me prometer que se refizesse a minha vida teria mais filhos e lhes daria mais irmãos.
Achei piada e ficámos assim as 3, optimistas com o futuro.
Durou pouco, pois a Mg gostava de ter mais um mano e a Mi uma mana... começaram a argumentar ambas e ali ficaram divertidas.
Não sei se acontecerá, não sei mesmo. Não sei se irei refazer a minha vida amorosa. Não sei se irei ter uma nova família. Não sei se terei mais filhos.
Mas sei que se isso tudo me fizer feliz, a mim e aos 3, então espero que isso venha a acontecer...

Três filhos...E a reacção a uma separação dos pais...

Os meus filhotes têm 12, 10 (a Mi e a Mg) e 6 anos (o F) e são a luz dos meus olhos, a minha razão de viver. É por eles e com eles que tudo faz sentido...
Mas não é fácil, não é nada fácil, especialmente quando, de repente, fiquei quase sozinha com eles. O pai não se afastou mas o dia a dia - ou melhor as noites - são essencialmente comigo.
A Mi, a mais velha, não comenta, não se manifesta. Logo ela que está a entrar na adolescência, que começava a dar as primeiras respostas "parvas", que começava a querer ganhar o seu espaço e o seu lugar no mundo, foi a que melhor percebeu que era preciso acalmar. Tem sido um pilar fundamental, é uma menina maravilhosa, que neste momento não me tem dado qualquer preocupação. A maturidade de uma menina de 12 anos é fantástica. Perante a pergunta sobre o que sentia e achava de tudo, limitou-se a responder: Se o amor acabou, prefiro que se separem a começarem a discutir por tudo e estragarem a amizade. Não podia ter sido melhor. Um orgulho que ainda hoje me comove quando penso na sua reacção...
A Mg, mais rebelde, mas mais sonhadora ainda acredita numa reconciliação. Não obstante já lhe termos dito que não, que isso é impossível, ela insiste em acreditar. É a minha princesinha de coração doce e sonhador, mas que se vai apercebendo, diariamente, que a separação dos pais é uma realidade e vai tomando isso como certo sem se revoltar.
O F., o nosso pequeno reguila, tem tido mais dificuldade em aceitar e com isso vieram as birras, os choros, e até alguma má educação. Está a melhorar. Está a passar com os dias... Apenas quer manter o carinho e a amizade do pai e da mãe, apenas quer ter a certeza que o seu mundo, ainda que diferente, continuará estável e com amor. E isso nunca lhe faltará. Quando soube da separação, apenas disse que queria ter uma máquina do tempo para voltar atrás... Mas não existem máquinas do tempo...
Não é fácil gerir estes sentimentos, não é mesmo, mas com o tempo tudo irá reocupar o seu lugar na vida dos meninos, tudo mesmo. Com amor e muito carinho tudo será melhor e os meus filhos têm um pai e uma mãe que os amam incondicionalmente, e com isso poderão contar sempre...

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Recomeçar...

Por motivos alheios à minha vontade, não consigo entrar anterior blogue da Mamã de Três, por isso criei, agora, este novo blogue, que lhe sucederá.
Não é, no entanto, um seguimento do anterior, mas sim um blogue renovado, que espelha o recomeço de uma nova vida...
A minha nova vida e a dos três filhotes!
Não é fácil recomeçar aos 41 anos.
Não é fácil recomeçar com 3 filhos pequenos.
Não é fácil recomeçar regressando à cidade onde crescemos, mas de onde saímos há 9 anos com um projecto de vida entretanto interrompido.
Não é fácil, de todo. Não é.
Com o tempo conseguirei escrever tudo o que sinto, tudo o que mudou na minha vida.
Agora ainda não.
Recomeçarei a minha vida em Lisboa, com os 3, numa casa que estamos a escolher a dedo, pois será a casa onde a nossa nova vida surgirá.
Novos sonhos, novos projectos, novas escolas para os 3.
Os 3 farão novos amigos, frequentarão novas actividades... Irão percorrer novas rotas, trilhar novos caminhos, fazer novas escolhas.
Eu também irei recomeçar.
Uma nova casa, num novo bairro... novos caminhos, novas pessoas na minha vida.
Reencontrei as amizades de sempre. As amigas que mesmo distantes sempre estiveram presentes no meu coração. E verifiquei agora que também nunca saíram verdadeiramente da minha vida, pois são Amigas!
Mas sei que tudo vai correr bem. Tenho o mais importante da minha vida. Os meus filhos. Os meus grandes amores.
Os 3 são a minha razão de viver, de me levantar e de lutar por um mundo melhor, por um dia melhor, por um futuro melhor.
Por eles quero ser um exemplo. Por eles e com eles tudo faz sentido.
É um recomeço, mas tudo o que passou na minha vida faz sentido, pois tenho-os a eles e fui feliz...
Os meus filhos, o maior amor que já senti. O amor mais puro, mais verdadeiro, mais sincero.
Dói de tanto os amar. Dói pensar que nem sempre os poderei proteger. Dói tanto, mas é tão bom.
O que mais gosto é poder vê-los, abraçá-los, beijá-los, cheirá-los, sentir o seu coraçãozinho bater junto do meu...
Poder ver aqueles olhinhos doces olhar para mim.
As suas mãozinhas a tocar nas minhas...
Vê-los crescer e vê-los tornarem-se adultos íntegros, responsáveis, humanos, humildes, solidários e resilientes.
É um recomeço, mas sei que desde que os tenha, desde que tenha o seu amor, tudo estará perfeito.
Por eles tudo. Pelos 3 tudo faz sentido.
Por eles e com eles este recomeço faz todo sentido e sei que correrá bem.
Seremos felizes neste recomeço desde que estejamos juntos...
Sei que terei de abrir mão de momentos com os 3... dias, fins de semana, férias ... mas sei que estarão bem, pois são muito amados e serei feliz se estiverem felizes...
É um recomeço, mas vai correr bem...
E recomeçar, às vezes, é a única maneira de voltar a ser feliz...
E eu quero ser feliz neste recomeço pois nunca é tarde... nunca...