quarta-feira, 23 de março de 2016

Mãe: a melhor amiga?

Sempre tive esta dúvida. Deveria ser a melhor amiga dos meus filhos ou apenas  (e já é muito) mãe.
Sei que sou a pessoa que mais ama e amará os meus filhos (a par do pai, claro), mas numa altura da vida em que a Mi chega à adolescência questiono-me com mais afinco...
Não quero que o meu papel de mãe, que pode implicar muitas vezes ter de ralhar, chamar à razão e eventualmente castigar, afaste os meus filhos de me contarem os seus problemas, pedirem opinião e até contar confidências.
Mas, por outro lado, é inconcebível que sendo amiga me demita do meu papel de mãe. Explico: muitas vezes posso não concordar com as decisões que eles tomem, posso achar que são prejudiciais. E que fazer? Aceitar de modo a que continuem a contar-me ou dar a minha opinião e se necessário repreender se a decisão for mesmo incorrecta?
Não consigo ser só amiga. Não sou a amigalhaça que dá uma palmadinha nas costas mesmo perante um erro. Sou a melhor amiga deles porque os amo mais do que qualquer outra amiga, mas sou mãe e esse papel ninguém mais o tem por mim.
Acho fantástico que tenham segredos com os amigos... de namoricos, pequenos desvios da normalidade... Também tive e era tão bom... Não pode ser comigo que partilham essas confidências.... não tenho a idade deles, não vivo a sua realidade...
Mas quero que, nas grandes decisões contem comigo. Quero que saibam que mesmo errando eu estarei aqui... pois mesmo que ralhe ou castigue, no final haverá sempre um beijo, um abraço e um enxugar de lágrimas com sorrisos... Haverá sempre amor, sempre!
Hoje, em conversa com a Mi, respondi algo que serve para tudo na sua vida... "Segue o teu coração... ".
Tal como o pescador ensina a pescar e não dá o peixe... Também eu não quero decidir pelos meus filhos na sua vida, mas sim dar-lhes as ferramentas necessárias para que o façam correctamente...
Que sejam sempre verdadeiros, íntegros, honestos e com coração puro... Se assim for, decidirão sempre correctamente... Sempre

segunda-feira, 21 de março de 2016

Mães chatas criam filhos maravilhosos...

"Mães chatas criam filhos maravilhosos...": Palavras da Mi...
Ontem, depois de uma tarde/noite maravilhosa com os meus filhotes que incluiu gelados, cinema (Zootropolis, que por acaso adorei) e jantar de fast food...já no regresso a casa a Mi resolver dar uma resposta de pré-adolescente...(o teor da mesma é agora irrelevante...)
Não tenho pachorra para respostas de "chica-espertice" como lhes chamo... E elas sabem (sim, porque o F. ainda é pequeno para estas parvoíces).
Claro que a minha resposta, seca e cortante, não se fez esperar e aproveitei a deixa para dar um típico sermão de mãe de quase adolescentes...
Fazê-las sentir a necessidade de serem responsáveis, de adquirirem maturidade, de saberem fazer as escolhas acertadas com objectivos claros. Enfim, um sermão com o intuito de as fazer perceber que as suas escolhas, as suas atitudes, os seus objectivos e meios para os atingir já poderão ter repercussões no futuro de cada uma.
Sei que sou uma mãe extremamente exigente.
Costumo dizer, a brincar, que instituí um regime militar em casa, o que em parte é verdade, mas entendo verdadeiramente que sem regras não há educação e sem educação não teremos adultos válidos.
Expliquei às MM's que a única coisa que quero é que cresçam saudáveis, com valores, com objectivos, e que sejam um dia adultos de que se possam orgulhar. Por isso dou tanta importância à responsabilidade, ao trabalho, à educação... a valores como integridade, honestidade, respeito...
Sei que muitas vezes, com isso, acabo por ser um pouco "General...", mas sinto que é importante que interiorizem tais valores e regras de conduta. Daí que, mesmo sendo por vezes difícil, prossigo no meu caminho.
Sou uma mãe, por outro lado, muito meiga, que faço questão que saibam, a qualquer momento da sua vida, que os amo incondicionalmente... Mais que tudo na vida mesmo.
Por vezes tenho receio que não percebam a minha intenção... Que não percebam que apenas quero o melhor para eles, e que possam ser tudo o que queiram um dia. Tudo mesmo...
Mas, esse meu receio de poder ser incompreendida desvanece-se pelas palavras dos meus filhos...
Neste domingo foi a Mi. Ouviu o meu rol de recomendações, riu-se porque eu referi que por vezes o regime militar é apenas um meio de conseguir os objectivos, e eis que ela me responde: Sabes mãe, li na internet e é verdade: "mães chatas" (sim, fui apelidada de chata...) "criam filhos maravilhosos" e nós sabemos que é só isso que queres... o melhor para nós
Fiquei num misto de orgulho e comoção pois ela, a Mi, percebeu exactamente o meu papel de mãe, a dificuldade de tentar criar filhos responsáveis e respeitadores mas sendo uma mãe presente e meiga em todos os momentos.
Sei que estou a trilhar um caminho árduo, mas por eles e com eles vale sempre a pena...

sexta-feira, 18 de março de 2016

Homenagem ao meu pai e a todos os pais que admiro...

Amanhã será uma vez mais dia do pai... Mas uma vez mais não comemorarei esse dia.
É o terceiro ano sem o meu pai neste dia e as saudades são tremendas.
Este ano o dia é ainda mais complicado pois com o divórcio também não partilho a alegria dos meus filhos ao celebrar o dia do pai... mas quero que eles o celebrem.
É angustiante não ter o meu pai neste momento. Faz-me tanta, mas tanta falta...
Tenho saudades do seu sorriso, dos olhos verdes mais bonitos que algum dia vi...
Lembro-me bem de, no Hospital, quando já pouca vida restava, lhe pedir para me mostrar os seus olhos maravilhosos... com muito custo abriu os olhos... Já não tinham o brilho de outrora, mas eram lindos, os mais lindos olhos verdes que já vi.
Sempre insatisfeito, tudo o que eu e a minha irmã alcançávamos parecia sempre pouco pois na realidade acreditava mais em nós do que nós o fazíamos... Recordo-me da resposta dele quando, num concurso de acesso a profissão, entre cerca de 1750 candidatos, fiquei em 52... Só? Disse-me ele, podias ter ficado ainda mais à frente. Na altura fiquei, confesso, um pouco desiludida, mas mais tarde percebi que ele tinha a certeza que eu era capaz de fazer ainda melhor. E tinha razão...
Não era um Pai fácil, pois era exigente, disciplinador e contido, até nos afectos, mas amava-nos tanto, mas tanto...
Um homem contido que, no entanto, não continha as lágrimas perante uma história mais romântica ou uma justiça praticada.
Era o homem mais íntegro e honesto que conheci e que irei algum dia conhecer. O seu sentido de justiça era levado ao extremo. Não suportava uma injustiça, não pactuava com qualquer desonestidade e sempre nos ensinou, a mim e à minha irmã, e mais tarde aos netos, que a honestidade e a integridade eram os valores mais importantes na vida.
Deitar a cabeça na almofada e dormir de consciência tranquila era o seu lema. E sempre o cumpriu.
Gostava de ver os que o rodeavam felizes, tudo fazendo por isso.
Recordo-me de ver o meu Pai entrar das brincadeiras dos meus amigos... o que nos ríamos com ele (nunca dele), pois entrava em qualquer brincadeira, nada levava a mal e tinha sempre uma palavra brincalhona para rematar.
Um homem muito dotado intelectualmente, extremamente inteligente e muito interessado em tudo o que o rodeava. Escrevia e falava com elevada correcção. Era excelente conversar com ele, aprendi tanto com ele, tanto...
Cresci com as suas histórias do trabalho, talvez por isso tenha seguido uma área próxima da dele. Mas sei que a família sempre foi o mais importante para ele. Sempre.
Casado com a minha mãe há 53 anos... Bodas de ouro já tinham celebrado. Um grande e verdadeiro amor, que superou distâncias, crises - como todos - mas que superou tudo e era lindo de ver como tantos anos depois ainda havia amor, verdadeiro amor, e havia um brilho no olhar que não esmoreceu...
O meu pai sempre lutou por mim e pela minha irmã. Nunca nos deixaria mal e nunca nos abandonaria. Sei que éramos a sua grande paixão, a sua vida, e por nós tudo, mas tudo faria.
Adorava e adoro o meu pai.
Tenho imensas saudades dele, ainda para mais numa altura em que não tenho na minha referências masculinas - com excepção do meu filhote F. que por ser pequeno ainda não entra nesta estatística...

Dedico este texto ao meu Pai. A quem muito amo e amarei sempre, apesar de não estarmos fisicamente juntos.
Dedico também ao Pai dos meus filhos, que os ama e sei que sempre os protegerá.
Dedico ainda a todos os Pais de verdade: não apenas aqueles que todos os dias vivem a paternidade em família, mas em especial aqueles pais que lutam diariamente pelos seus filhos.
Dedico aos pais que tudo fazem para poder criar os filhos, para os poder acompanhar e ver crescer, mesmo quando se encontram em famílias monoparentais, pois esses Pais lutam contra uma sociedade que ainda não vê com bons olhos que sejam os Pais a criar os filhos sem uma mãe.
Dedico, em suma, a todos os Pais que amam os seus filhos acima de tudo, pois só assim concebo a paternidade.
Feliz dia do Pai para todos os Pais.

segunda-feira, 14 de março de 2016

O divórcio e a escola. ...

Quando eu e o pai dos três decidimos optar pelo divórcio a primeira e principal preocupação de ambos foi como contar aos miúdos e minimizar o sofrimento...
Eles andam já todos na escola. No 1.°, 4.° e 7.°,  respectivamente.
Aproveitei então as reuniões de entrega de notas, em Janeiro, para falar com as professoras dos mais novos e com a Directora de turma da Mi.
Foi complicado, pois estamos a falar de pessoas que pouco conhecia mas a quem tive de relatar situações do foro privado.
Correu muito bem. Felizmente os meus três filhos têm professores excepcionais que perceberam o contexto, a necessidade de apoiar os miúdos e a atenção que era preciso ter.
Fiquei super tranquila. E com razão para isso. Nos dias que se seguiram ao desabar do mundo dos meus filhos, sei que tiveram todo o apoio na escola. Tiveram os mimos necessários e a compreensão quando ficavam tristes e choravam. Note-se que todos os professores da Mi souberam para poderem estar atentos.
A escola desempenhou um papel fundamental para o bem estar dos meus filhos nesta fase conturbada da vida deles....
E foi engraçado ver que os resultados escolares não se alteraram de forma significativa e inclusivamente estão já iguais ao que sempre foram...
Os filhotes estão agora em período de acalmia após tempos conturbados mas sei que irão recuperar e sei que  a escola tem tido um papel fulcral nesta situação.
Aconselho vivamente a todos os que passem por esta situação que envolvam a escola no bem estar das crianças. É essencial e os resultados estão à  vista.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Estupidificar num casamento...

Sim, o verbo existe mesmo e significa "EMBRUTECERESTULTIFICARIMBECILIZAR"
É, infelizmente assim que me sinto ao olhar para trás...
Passado o choque inicial de ver o meu casamento acabar por uma situação pouco leal.
Passada a tristeza de ver um projecto de vida terminar abruptamente.
Passada a angústia do receio de recomeçar sozinha com 3 filhotes.
Passada a perplexidade com a dúvida "isto aconteceu-me mesmo a mim?".
Ultrapassada a fase inicial... 
Ficaram sentimentos de revolta, pelo tempo perdido e tristeza, não por perder o que já há muito tempo não era bom, mas sim por sentir que no percurso me afastei de mim...
Sinto que, de facto, estupidifiquei em prole de um casamento que afinal não foi gratificante.
Olho o percurso que fiz e em termos pessoais e intelectuais afastei-me dos meus ideiais e objectivos.
Em termos pessoais já o comentei noutros posts, não me apetece hoje falar disso.
Mas em termos intelectuais sinto que em certa medida imbecilizei.
Eu, que sempre adorei ler e devorava livros com prazer praticamente deixei de ler... Por desleixo claro, por falta de tempo também, mas acima de tudo porque não precisava de o fazer...
Adoro viajar e pouco o fiz durante o casamento - com excepção do último ano, em que, como que prevendo o desfecho, decidi que devíamos conhecer mais e viajar...
Sempre fui muito opinativa e crítica quanto a tudo o que me rodeia, quer em termos sociais, políticos, económicos... mas fui deixando de ser... fui-me remetendo ao silêncio e era mais fácil pouco saber por não ter com quem debater essas ideias (não porque o "ex" não fosse uma pessoa inteligente e com grande cultura geral mas apenas porque não o fazíamos...)
Sempre fui muito estética. Adorava a contemplação da beleza, mas deixei de o fazer... remeti-me a uma espécie de apatia...
Eu, que era uma Lisboeta convicta, que sempre adorei sair à noite, jantar fora, dançar até de madrugada e conviver com vivacidade, de repente... prostrei perante a vida...
Não me apercebi disto tudo até muito recentemente...
Olhei no espelho e não me reconheci...
Dediquei-me de corpo e alma a um casamento, à família e esqueci-me de mim.
Não alimentei a minha sede de conhecimento, de vivacidade, de alegria... Fiquei a ver passar a vida.
Felizmente sou resiliente. Sou uma pessoa com uma imensa capacidade de adaptação, de resistência e de luta. 
Não paro perante qualquer obstáculo. 
Não desisto perante qualquer adversidade.
Já recuperei boa parte das características que sempre me caracterizaram. 
A vivacidade, curiosidade e sede de conhecimento, procura de mais e melhor em todas as áreas da vida...
Neste momento encontro com "baby steps" o meu caminho... 
Recuperei velhos hábitos que me fazem feliz e após racionalizar e esquematizar o que não gostava na pessoa que me tornei já dei a volta. 
Já sou eu... 
Com algum "mau feitio" à mistura... 
Não faço o que não quero, não digo o que não me apetece, não sou o que deixei de ser...
Actualmente faço o que quero, digo o que quero, sou o que gosto e sinto o que me faz feliz...
E porque não dizê-lo?... Reencontrei a Mulher que estava escondida, com a sensualidade inerente...
E adoro!!!

segunda-feira, 7 de março de 2016

"Quero ver-te feliz mãe... Refaz a tua vida..."

Eu tenho, de facto, filhos fantásticos...
Perguntou-me a Mi no domingo: Mãe, queres refazer a tua vida?
Porque? Perguntei eu...
Porque pelos teus posts acho que devias... disse a Mi
Fiquei curiosa... sei que a Mi lê o blog e lê as minhas publicações no facebook, mas disse-me que este texto e o meu comentário a deixaram a pensar...





"Porque tenho em mim um pouco de louca, poeta e amante ... ainda tenho esperança... de concretizar os meus sonhos, de encontrar o amor e viver um conto de fadas... "
heart emoticon




Disse-me então a Mi que gostava que eu refizesse a minha vida pois queria ver-me feliz.
Não me quer ver mais triste ou revoltada e quer ver-me sorrir...
Respondi que gostava, gostava mesmo muito, de refazer a minha vida, mas não sei se irá acontecer...
Porquê?
1. Porque estou muito magoada e desconfiada (não ajuda);
2. Porque terá de ser alguém muito especial que me ame o suficiente para ficar comigo e com 3 filhos (pois embora sejam maravilhosos - sou suspeita, eu sei - são 3 crianças)...
Mas atenção: Não quero encontrar um pai para os meus filhos - eles têm pai e um bom pai - mas tem de gostar muito deles, respeitá-los e acarinhá-los pois sou indissociável deles...
Decidiu a Mi então fazer a lista de qualidades que um namorado da mãe deveria ter:
- Fazer a mãe feliz;
- Ser conversador e brincalhão;
- Escutar a mãe;
- Tratar bem a mãe;
- Ser compreensivo;
- Gostar muito da mãe, como a mãe merece (o que será isto para a Mi? Penso que será amor de verdade...)...
Em suma, alguém especial...
Achei piada à preocupação da Mi que me quer voltar a ver feliz... e para isso manda-me refazer a vida...


domingo, 6 de março de 2016

Nome de solteira...

Já separada mas ainda não divorciada, comecei a usar (excepto) em documentos oficiais o meu nome de solteira omitindo o apelido que adoptei no casamento...
Motivo? Já não sinto aquele apelido como meu... Adoptei-o quando me casei porque achei que seria para sempre e assim a minha família teria toda o mesmo apelido...
Não me arrependo por tê-lo feito mas agora não faz sentido.
A minha família sou eu e os meus 3 filhos....
Recuperar a minha individualidade após 14 anos de casamento impôs diversas atitudes da minha parte.
Aprender a viver sem pensar como um casal mas sim como mãe e mulher que se basta.
Já me sinto autónoma o suficiente para viver sozinha com os filhos...
Já sinto facilidade em tomar as decisões diárias sem ter a tentação de telefonar a pedir opinião ou confirmação.
Pode parecer simples mas não é. 
Quando se viveu em família, com a família e para a família é complicado.
Não concebo outra forma de viver em família que não seja em integral partilha. Partilha de vida, de sonhos, de projectos...
Por isso reaprendi a viver sozinha, sonhar sozinha e ter projectos sozinha.
Claro que os filhotes fazem parte de tudo isto mas como é óbvio eu sou a adulta responsável em casa e que como tal tomo as decisões necessárias.
Retirar o apelido faz parte de uma dessas decisões...
Recuperar a minha individualidade.
Não afasto a possibilidade de me voltar a casar (embora neste momento seja algo que me parece ilógico) mas nunca mais adoptarei o apelido de outra pessoa.
Tirar o apelido que adquiri pelo casamento pode parecer um pequeno gesto mas para mim é muito. É a minha individualidade e liberdade que está em causa... e significa tudo para mim neste momento.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Uma noite de diversão e como fazer um filho feliz...

É sabido que sou avessa a jogos de computador, tablet's e playstation, mas o F. é fã. Adora mesmo... (É de família, pois já o pai, o primo e agora ele adoram...)
Eu não gosto, mas percebo que ele, com os seus 6 anitos adora e gosta especialmente que um adulto o acompanhe.
Era uma tarefa do pai, pois eu sempre disse que nem queria aprender, mas ao ver os olhitos do F. a implorar para jogar com ele, acedi.
Um jogo de estratégia, com lutas por conquistas de territórios (estes então ainda detesto mais...mas o F. já acabou todos os jogos infantis...).
Lá comecei eu a jogar playstation... sem muito jeito, mas com convicção, eheh
Consegui jogar, fazer o percurso previsto e, para espanto meu, consegui matar os "maus" todos com golpes de espada fantásticos. O F. disse que era muito difícil e vibrou imenso. Eu achei uma parvoíce mas pronto...
A verdade é que ganhei um fã! O F. estava tão orgulhoso da sua mãe, que passei de "besta" a bestial.
Agora ele acha que a mãe é o máximo nos jogos e ganhei o seu respeito como adversário.
De seguida, o F. viu que eu estava a ver vídeos de música no Youtube... Logo a mãe que nunca ligou muito a isso.
Ficou extasiado. A Mãe estava mesmo a ver vídeos.
Eis senão quando o F. descobriu que estava a ver um vídeo com macacos (adventure of a lifetime dos Coldplay). Ficou maravilhado, em especial porque ele adora dançar e os macacos dançavam muito bem.
Acabámos a noite a dançar com os macacos, eu e ele nas macacadas bem divertidas! Ainda fizemos uma incursão no vídeo da música paradise, com o seu elefante giríssimo, mas nada como os macacos.
Ele já dorme ao meu lado, bem tranquilo, e eu feliz porque nos divertimos imenso os dois...
É tão fácil fazer um filho feliz...